Gaeco cumpre mandados em operação que investiga ligação de agentes públicos com facção criminosa em Cuiabá
03/12/2024
Segundo o Gaeco, apesar da Associação não possuir capital social, movimentou mais de R$ 13 milhões, em 3 anos e 9 meses. Apesar da Associação não possuir capital social, movimentou em 3 anos e 9 meses, mais de R$ 13 milhões.
Gaeco
O Grupo de Atuação Especial contra ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu, nesta terça-feira (3), cinco mandados de busca e apreensão durante a Operação Nexus, em Cuiabá. A operação investiga a suposta ligação de agentes públicos com uma organização criminosa.
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Quatro mandados são cumpridos nas casas dos investigados, enquanto que um mandado é cumprido na Associação dos Servidores da Penitenciária Central (Aspec). A operação tem como objetivo reunir documentos que comprovem vínculos de transações financeiras e aquisição ilegal de bens.
Segundo o Gaeco, apesar da Associação não possuir capital social, movimentou mais de R$ 13 milhões, em 3 anos e 9 meses.
VÍDEO: chefe de facção confessa ligação de mercadinho na maior penitenciária de MT a organização criminosa
A operação investiga a suposta ligação de agentes públicos com uma organização criminosa.
Gaeco
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O Gaeco informou que um dos líderes da organização criminosa, conhecido como “Sandro Louco”, e que está preso, afirmou em interrogatório que uma cantina/mercadinho estaria ligada à facção criminosa Comando Vermelho.
Segundo o réu, o estabelecimento permitia a circulação de mercadorias e dinheiro de forma independente, controlada pelos líderes da facção. Ele também apontou que o local movimentava grandes quantias em espécie, sem fiscalização, envolvendo servidores públicos investigados e presos da unidade prisional, e que todo o dinheiro transacionado estaria vinculado à Aspec.